Criados para operações de guerra, robôs têm de ser regulamentados para uso civil
Jeff Bezos, CEO da Amazon, revelou um novo método do sistema de entregas da empresa: fazer com que os produtos cheguem aos clientes em um prazo de 30 minutos, utilizando drones (robôs desenvolvidos para uso militar). A ideia, anunciada no programa “60 minutes” da rede de TV norte-americana CBS, foi explicada em um vídeo.
O maior obstáculo para a empresa não será tecnológico, mas legal. O projeto é lançar o novo método em 2015, assim que a FAA (órgão que regulamenta a aviação no país) der autorização para entregas nesse formato.
Atualmente, drones como os que a Amazon pretende utilizar não são autorizados a voar nos Estados Unidos sem uma permissão especial. As principais preocupações da FAA se referem à segurança e à capacidade dos drones de evitar contato com outros tipos de aeronave.
Também há preocupações com a privacidade, pelo uso de drones equipados com câmeras.
No começo de novembro, o FAA desenvolveu uma espécie de mapa com possíveis rotas detalhando o amplo uso dos drones no espaço aéreo dos Estados Unidos. O documento ressaltou as “regulamentações, tecnologias, padrões e políticas” necessárias para incluir os drones no espaço aéreo.
Para permitir a circulação destas máquinas, a FAA precisa desenvolver regras para pilotagem, operação e treinamento, além do controle de estações de policia e certificações relacionadas à capacidade de comunicação do equipamento, navegabilidade e outros pontos como desenvolvimento de normas básicas para controle e privacidade, e regras quanto ao tamanho e design das máquinas voadoras.
A FAA pretende concluir as regulamentações em 2015, mas há duvidas quando ao cumprimento deste prazo. [forbesbrasil]
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